Coluna Psicologia & Diabetes
Por Raquel Pilotto
Após o momento de diagnóstico, o paciente vai passar por várias emoções: tristeza, raiva, revolta, negação… Tudo isso é normal. É preciso que esse momento de “luto” seja vivenciado. O que não é normal é que esses sentimentos perdurem por muito tempo. Se isso acontecer tem-se um luto patológico, que pode levar o paciente a uma depressão.
O que deve acontecer num sujeito saudável é um movimento de saída desse estado de luto, partindo para a ação. Depois de certo período, tem-se a aceitação do problema e um questionamento do que deve ser feito a partir de então. “Ok, tenho diabetes. Mas e agora, o que devo fazer?”
Informação e Ação
O que você deve fazer no primeiro momento, é buscar informações a respeito de sua doença, buscar orientação com pessoas que realmente entendem do assunto. Profissionais da saúde e pacientes que vivem a mesma situação são pessoas adequadas a te ajudar nesse momento. A partir daí, o que você deve fazer é seguir a orientação, cumprindo à risca o que foi combinado com seu médico e procurando tirar dúvidas sempre que forem surgindo. Por isso é essencial uma equipe de saúde atenta e próxima, ou seja, humanizada.
Leveza Contra a Depressão
Vão surgir muitas dúvidas, não confie em tudo que lê na internet e nas pessoas em geral, muita gente não sabe o que está falando e vai te causar mais confusão. Busque sempre orientação de quem você confia e sabe do que está falando, principalmente médicos e profissionais da saúde.
Portanto, dependendo de como forem esses primeiros passos no sentido do cuidado com a doença, você pode levá-la de forma bem mais leve. Sim, isso é possível. É possível conviver com o Diabetes de uma maneira leve. Não precisa ser um “bicho de sete cabeças”. E com o tempo você vai ver que é possível, mas se tiver dúvidas ou precisar de apoio não deixe de procurar ajuda.
Um abraço e até a próxima!
Raquel Pilotto
Psicóloga – CRP: 05/56133
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