O post de hoje não tem a ver diretamente com diabetes, mas com esporte, jornalismo e, acima de tudo, vencedores que superaram todas as expectativas e, em um clube considerado pequeno, conseguiram chegar à final do segundo torneio de futebol mais importante do continente: a Copa Sul-Americana. E o que pode ter mais a ver com nossa batalha diária contra o diabetes do que a história de pessoas batalhadoras que obtiveram vitórias quando a maioria diria ser apenas um sonho?
Hoje, ainda sonolento, dando mamadeira para minha filhinha de apenas 6 meses, fui arrebatado pela triste notícia da queda do avião que levava os jogadores e comissão técnica da Associação Chapecoense de Futebol para o primeiro jogo da final do torneio sul-americano contra o Atlético Nacional, da Colômbia. Além dos jogadores, na aeronave encontravam-se jornalistas consagrados e iniciantes, além de convidados e os tripulantes.
Como se não bastasse a tristeza que nos bate ao sabermos de notícias de perda de vidas humanas, pais de família e profissionais promissores, é inevitável que nesses momentos nos comovamos mais com notícias que trazem o falecimento de pessoas com cujas histórias nos identificamos.
Como o leitor já deve saber, uma de minhas formações acadêmicas é o jornalismo, pratico e acompanho esportes desde que me entendo por gente e superar grandes dificuldades quando muitos poderiam se render ao destino, é uma de minhas características pessoais.
Portanto, torna-se natural que algo assim nos provoque uma onda enorme de sentimentos e reflexões, que nossa compaixão e pesar sejam postos à flor da pele e que nos sintamos mais sensíveis nesse momento.
Hoje o dia começou muito triste não apenas para o município de Chapecó ou para a Associação Chapecoense de Futebol e famílias das outras vidas igualmente preciosas que foram perdidas nesse trágico evento, mas para todo o país, todo o mundo do futebol, que viu seus guerreiros do improvável, seus pais, amigos e irmãos perecerem diante de uma dessas eventualidades que estão acima de nossa compreensão.
Em nome do DIABETES ESPORTE & NATUREZA, expresso meu mais profundo pesar a familiares e amigos das 76 almas desencarnadas nesse acidente aéreo e estimo as melhoras daqueles que ficaram, mas encontram-se em luta por sua recuperação.
Que a lição de superação dada pelos valentes guerreiros da Chapecoense, ou Chape, como é carinhosamente conhecida, perdure e se sobreponha à tristeza de tão precoce despedida. Que todos os profissionais que ali exerciam seus trabalhos como jornalistas ou tripulantes do avião possam ser lembrados com respeito e admiração por aqueles que os cercavam.
Guerreiros também caem, mas suas vitórias perduram nos corações e mentes que registram a história. Guerreiros se levantam tanto aqui como no plano espiritual (para aqueles que, como eu, creem na espiritualidade). Que as vidas que se foram inspirem a muitos que ficaram, pois quando isso acontece, é a única forma do homem poder testemunhar a vida eterna com os pés na Terra.
Vão-se os guerreiros, fica a inspiração!
Fiquem em paz!
Grande abraço,
DANIEL RAMALHO
DIABETES ESPORTE & NATUREZA
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