imagem DIABULIMIA, ORTOREXIA E DIABETES

Coluna Nutri & Diabetes

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por Deise Santiago

Quando somos diagnosticados com diabetes, além da preocupação com a medicação e as glicemias, ficamos em clima de guerra com a comida, pois classificamos os alimentos, como perigosos ou proibidos, de acordo com o número que o glicosímetro apresenta após seu consumo. Mas temos que estar atentos: preocupação excessiva com a dieta pode trazer transtornos alimentares.

Ortorexia

stadium-165406_960_720A ortorexia – pouco mencionada, mas que vem tomando uma proporção assustadora – é um desses transtornos. Trata-se da preocupação excessiva com a alimentação, no caso, em pessoas com diabetes, que deixam de consumir farinha branca, eliminam carboidratos, retiram algumas frutas da dieta, apenas porque fazem a glicemia subir. A restrição é tão grande que isso pode afetar o crescimento das crianças que são submetidas a tal alimentação, ocasionar muitas crises de hipoglicemia e, em casos mais radicais, chega a interferir na vida social, a ponto de não participarem de eventos com amigos ou familiares por conta das comidas que serão servidas no local.

Diabulimia

lose-weight-1968908_960_720Outro transtorno pouco divulgado, mas muito praticado entre as pessoas que tem diabetes, é a diabulimia. Essa questão consiste em deixar de aplicar doses de insulina ou reduzi-la para que se consiga diminuir o peso corporal. A glicemia alta – evidenciada no início do diagnóstico do diabetes tipo 1 – pode promover a perda de peso por utilizar os músculos e a gordura como fonte de energia, uma vez que a glicose não consegue entrar nas células para produzir a energia que o corpo necessita. Mas essa utilização dos músculos e da gordura não é saudável: o corpo libera cetonas que deixam o sangue mais ácido e leva à cetoacidose.

Agora imaginem um sangue ácido e mais espesso, pelo excesso de glicose, circulando em nosso organismo… As complicações começarão a aparecer, porque essa atitude não é saudável e o nosso corpo sofre muito nesse processo.

Apoio Profissional

 

Infelizmente estudos mostram que esses transtornos são muito comuns em pessoas com diabetes. Em ambos os casos, recomenda-se que a pessoa busque ajuda psicológica com um profissional, mas o preconceito, o medo de reconhecer que precisa de ajuda e até a dificuldade em reconhecer os sintomas, muitas vezes fazem com que essa atitude seja tomada somente quando complicações começam a aparecer.

Precisamos estar atentos e assumir que somos passíveis de falhas e que muitas vezes necessitamos de ajuda. Não é nenhuma vergonha reconhecer que precisamos de auxílio para enfrentar determinados males da vida. Pelo contrário, ter consciência de nossas dificuldades diante de situações adversas, pode ser justamente a chave para darmos a volta por cima.

Pensem nisso.

Até a próxima,

Deise Santiago – CRN – 340982

Nutricionista e Educadora em Diabetes

https://www.facebook.com/nutrideisesantiago/


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