Após alguns dias com o glicosímetro Contour Plus, sinto-me mais à vontade para fazer uma análise mais segura do produto da Ascensia aqui no blog, conforme prometido na semana passada.

As expectativas se confirmam a cada medição e a experiência tem sido bastante positiva para o meu controle do diabetes e para que possam entender o que digo, conto um pouco de um dos hábitos que criei após o diagnóstico:

Desde antes da confirmação de meu diagnóstico, já havia adquirido um dos melhores glicosímetros do mercado até então, Li bastante sobre os melhores momentos para fazer as medições e mesmo sem saber se tinha diabetes ou não, já sabia que algo estava errado com minha glicemia e como era importante saber usar e interpretar as informações obtidas com um bom glicosímetro.

Logo senti necessidade de adquirir outros e comparar as marcas, levando em consideração o que cada um oferece de vantagem.  Já devo ter testado mais de 15 aparelhos de várias marcas e modelos considerando suas boas referências. Aqueles de qualidade duvidosa, nem passam pela minha frente, pois não achei minha glicemia e muito menos meus dedinhos no lixo, não é mesmo? 🙂 🙂 🙂

Conhecer o Contour Plus abriu meu leque de opções para quando precise adquirir mais um glicosímetro no qual eu ou qualquer pessoa com diabetes possa confiar: fiz várias comparações com outros modelos de minha confiança e a diferença sempre foi mínima ou inexistente e tudo isso em uma semana de glicemias instáveis e por conta de um repentino problema com minha insulina, que o próprio Contour Plus me ajudou a detectar. Sendo assim, não vejo porque não confiar.

Além dos resultados coerentes, uma das coisas que mais prezo em um glicosímetro, desde que o diabetes entrou em minha vida, é a quantidade de sangue usada em cada teste. Arrisco-me a dizer que nunca vi uma tirinha que precisasse de tão pouco sangue, poupando nossos dedos de novos furos ou de um lancetador regulado em um nível que faça um verdadeiro buraco para conseguir toda a amostra necessária para o teste.

Ainda assim, dizem os amigos, seguidores do blog Diabetes Esporte & Natureza e o fabricante, que se não for sangue suficiente, há a possibilidade de se colocar mais outras vezes até que seja o necessário, sem perder a tira de teste. Isso deve ser ótimo, pois é muito desagradável inutilizar uma tira e ficar sem o resultado. Digo que apenas deve, pois não precisei usar esse recurso, já que, como disse, fiquei surpreso com o tamanho mínimo da amostra de sangue necessária para cada teste e, em todos, coloquei o suficiente para que dessem certo. Meu tempo é muito apertado e a vida bastante corrida. Essa facilidade na hora de aferir a glicemia me economiza além dos minutos, o dinheiro com novas tiras e a paciência que é curta quando dá mensagem de erro por pouca amostra de sangue em outros aparelhos que conheço.

O lancetador que vem junto com o aparelho também me surpreendeu bastante: é quase indolor e vocês já devem ter percebido que eu não gosto nada dos furinhos nos dedos apesar de sempre ter feito, ao menos 7 ou 8 testes por dia. Além de causar menos dor, o lancetador, que não exige nenhuma lanceta especial, apenas as mais comuns do mercado, é pequeno,  fácil de transportar – o que facilita a vida de quem convive com o diabetes, e até meio bonitinho. 🙂 🙂 🙂

A única desvantagem que vi até agora com o Contour Plus, é que o aparelho poderia ser um pouco menor. Não chega a ser grande, mas para ser perfeito, ainda poderia diminuir um pouco mais.

No mais, por mim o glicosímetro está aprovadíssimo, afinal não conheço ninguém que curta criar morceguinhos no bolso para ficarem chupando todo o seu sangue.

Hahahaha!

Grande abraço,

Daniel Ramalho – Diabeticoach

Diabetes Esporte & Natureza

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