Coluna Diabetes ProAtividade
Por prof. Rodrigo Barboza
Existe um horário melhor para se treinar? Um mais indicado? Quando se trata de saúde, praticar atividades físicas é ótimo, independente do horário, ainda mais se tratando de pessoas com diabetes. Porém, há algumas questões de horário que podem mexer mais com nossas glicemias e, por isso, devemos tê-las mais em mente.
Ciclo Circadiano
Todos nós, com diabetes ou não, temos o nosso ciclo circadiano, que é a forma que nosso corpo se comporta ao longo do dia. Coisas como sentir sono à noite ou ter mais disposição em certos horários do dia, fazem parte deste ciclo. Por isso, temos horários preferidos para treinar também, geralmente, quando sentimos que rendemos melhor e temos mais energia.
Logicamente, muitas vezes esse fator é ignorado, devido à rotina pesada da vida moderna. Trabalho e tarefas domésticas acabam ocupando um tempo enorme de nossas vidas. Assim, só à noite ou de manhã cedinho encontramos espaço para os treinos em nossas agendas. Mas, de qualquer forma, vejamos como a glicemia de uma pessoa com diabetes tende a se comportar, seja durante ou após o exercício.
Acordando para Treinar
Ao treinar pela manhã, pouco tempo após acordar, por exemplo, você tem chance de conseguir diminuir ou nem sentir os efeitos do fenômeno do alvorecer, que é o aumento da glicemia ao acordar, quando seu fígado libera glicose para que você possa ter energia para começar as atividades.
Treinando no Meio do Dia
Já ao treinar no almoço ou à tarde, os cuidados são mais simples, já que normalmente seu corpo não está sofrendo influência fisiológica, por conta do diabetes. Deve-se apenas ficar atento à diminuição do bolus para treinar e aos picos de ação da insulina, evitando o risco de hipoglicemia.
A Noite e a Hipoglicemia
Falando em hipoglicemia, esse é um dos cuidados que se deve ter ao se exercitar à noite. O efeito pós-exercício pode vir a provocar uma hipoglicemia noturna. Esse efeito hipoglicêmico se estende após o exercício feito em qualquer horário e é mais forte em iniciantes ou em atividades moderadas-fortes que o diabético não está acostumado a fazer.
Bons treinos e até a próxima,
Rodrigo Barboza
Prof. de Educação Física
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