imagem 1º LUGAR na promoção DOCE AMOR

Banner 1o lugar

Hoje mais cedo conhecemos o texto da LUCIANA SCHEINER que ficou em 2º lugar na promoção DOCE AMOR do DIABETES ESPORTE & NATUREZA em parceria com o UNIVERSO DIET BRASIL.

Agora é a vez de conhecermos o emocionante relato da BEATRIZ LIBONATI que ficou em 1º lugar em nossa promoção do Dia dos Namorados 2016 e que muito nos honrou pelo sentimento envolvido em cada palavra e pela confiança ao dividir sua intimidade conosco para mostrar a todos que o diabetes não nos priva de sermos felizes!

PARABÉNS, BEATRIZ!!!! EM BREVE VOCÊ RECEBERÁ 150 REAIS EM PRODUTOS À SUA ESCOLHA NO SITE DA UNIVERSO DIET BRASIL + CAMISETA E ADESIVO DO DIABETES ESPORTE & NATUREZA!

Agora, leiam, curtam e compartilhem o texto vencedor de nossa promoção.


O AMOR NA DOENÇA
Por Beatriz Libonati

Complicado falar sobre amor e sobre doença, não é mesmo? São dois assuntos tão delicados e que mexem completamente com as nossas emoções. Esse ano é meu primeiro Dia dos Namorados diabética ou com diabetes, como preferir. Estou há três anos com o meu namorado, o Anderson, e somos muito felizes. Mas durante um tempo, tivemos muitos desentendimentos. E arrisco dizer que nosso namoro se fortaleceu depois do meu diagnóstico.

No início, tive medo de como seria nossa vida daqui pra frente. Afinal de contas, ele me conheceu “normal”, sem a doença. Quando ele ia me visitar no CTI, estava com cetoacidose e foi aí que descobri o diabetes, tentava ao máximo protegê-lo daquela situação. Mesmo com dor ou fraqueza falava que estava tudo bem. E ele sempre amoroso falava que mesmo no CTI continuava linda. Voltei pra casa, com uma recuperação lentíssima com dificuldades até para andar, e ele aprendeu junto comigo a como lidar com a doença.

Me ajudou em todos os aspectos: até mesmo furando o meu dedo quando eu ainda tinha nervoso do lancetador. Insulinas, hipos, hipers, alimentação adequada. Tive de mudar muito! E mesmo sem ele entender bem, me apoiou e se preocupou cada dia comigo. Não foram poucos os momentos em que tirei forças do seu olhar amoroso e otimista incorrigível.
Achei que ele ia ter pena de mim. Mas a verdade é que a doença nos aproximou, nos fez ser mais sensíveis a dor alheia, nos fez compreender melhor o que é essencial nessa vida. Hoje, um simples picnic, uma conversa, um cinema, uma caminhada juntos já nos basta e nos faz feliz. Somos mais simples, mais humanos, mais amigos.
Essa transformação só foi possível porque tanto eu quanto ele nos propusemos a encarar a doença como uma professora que veio nos ensinar o que é felicidade o que é ser saudável. Hoje, pensamos que a saúde não é ausência de doença física e que a ausência de doença também é só um estado passageiro. Aprendemos a dançar na chuva. Nos despimos da arrogância e nos colocamos como alunos da vida. Juntos, estamos unidos por amor, com doença ou sem. O diabetes não nos define.

Um comentário

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *